Conheça a incrível história do camponês haitiano Clairvius Narcisse, que alega ter sido transformado em um morto-vivo por um feiticeiro vodu.
Antes de começar a história, gostaria de dizer que esse texto é da revista mundo estranho ( ME ) sobre zumbis. E também que o blog ta meio esquisito como vocês podem perceber. Sim! É falta de templates! E até achar algo melhor, esse vai ser o nosso. Ah! Gostaria de agradecer também as 1.000 visitas que consegui graças a todos vocês, isso tudo em apenas 2 meses de blog. Muito obrigado! Vamos ao texto!
A Morte:
Febre, fortes dores no corpo e mal-estar. Esses eram os sintomas de Clairvius Narcisse ao ser internado no Hospital Albert Schweitzer, em Deschapelles, Haiti, em 30 de abril de 1962. Três dias depois, seu estado se agravou e ele morreu. Dois médicos o declararam morto, na presença da sua irmã, Angéline.
O Pós-Morte:
Clairvius diz que se lembrava do sofrimento da irmã no momento de sua suposta morte e da hora em que os médicos colocaram um lençol sobre seu rosto. Ele afirma que a sensação era como se flutuasse sobre o próprio corpo.
O Sepultamento:
Sob comoção dos familiares, o corpo foi enviado ao necrotério e o enterro aconteceu no dia seguinte, no pequeno cemitério da cidade. Após dez dias, o túmulo recebeu uma laje.
O Renascimento:
Clairvius diz que, após o enterro foi retirado do caxão por um boko, ou feiticeiro vodu, e levado para trabalhar como escravo numa plantação de açúcar nos arredores de Cap-Haïtien, no norte do país.
A Escravidão:
No cativeiro, ele recebia uma ração contendo a planta alucinógena DaturaStramonium ( conhecida como pepino de zumbi), que causa perda de memória. Mentalmente confuso e amedrontado, Clairvius queria voltar ao seu povoado, mas achava que só estaria livre da maldição após a morte do seu amo.
O Retorno:
Em 1980, quando o feiticeiro bateu as botas, ele finalmente se encheu de coragem e fugiu. Procurou Angéline e contou toda a sua história, mas ela não acreditou. O caso rapidamente ganhou as machetes do jornal e foi noticiado pela rede inglesa BBC.
A Repercussão:
A história chamou a atenção de Lamarque Douyon, estudioso do vodu e diretor do centro de psiquiatria e neurologia da capital, Porto Príncipe. Ele decidiu comprovar se o relato de Clairvius era mesmo verdadeiro.
A Comprovação:
Com a família, Douyon preparou um questionário cujas respostas só o próprio Clairvius saberia. Ele acertou todas, encerrando as dúvidas. Mas a família ainda o rejeitou. O coitado passou a trabalhar na clínica com o Douyon e, depois, numa missão batista.
Lenda Urbana se espalha rapidamente pelos Estados Unidos
Uma das mais populares lendas urbanas atualmente nos Estados Unidos, sobre o Slenderman, aparentemente surgiu em um concurso da internet quando os leitores do fórum "Something Awful" foram convidados a criar uma criatura sobrenatural em um tópico chamado "Crie uma Entidade Paranormal".
A idéia era trabalhar fotografias manipuladas e usá-las para enganar as
pessoas em outros foruns, como se elas fossem autênticas. Os membros do
fórum começaram a manipular através de photoshop imagens
adicionando fantasmas e outras criaturas bizarras, usualmente
acompanhadas de algum background ou explicação do que estava sendo
visto.
Em 10 de junho de 2009 um membro do forum chamado Victor Surge enviou para o tópico duas fotografias e a história de uma criatura bizarra que atacava crianças.
Assim teria nascido o mito do Slenderman (algo que poderia ser traduzido como Homem Alongado).
A explicação suprida por Victor Surge à respeito das fotos enviadas
detalhavam que no dia em que aquelas fotos foram tiradas, catorze
crianças desapareceram. Ele também contou que a biblioteca onde a
fotografia foi encontrada queimou por inteiro uma semana após a
descoberta.
O Slenderman é descrito como uma criatura obscura, incrivelmente alta e
magra. Dotada de longos braços que se estendem a distâncias impossíveis
para agarrar suas presas (e algumas vezes retratados como se fossem
tentáculos). Para alguns a coisa aparece vestida com uma espécie de
terno e gravata escuros, mas em outras vezes ele é apenas uma sombra
mais ou menos humanóide e delgada. Para adicionar um detalhe
perturbador, o Slenderman não possui rosto. Sua face é um borrão
desfigurado sem olhos, nariz ou boca que podem ser discernidos.
A principal motivação do Slenderman aparentemente era sequestrar e matar
crianças. Ele era visto pouco antes do desaparecimento de uma criança
ou do desaparecimento simultâneo de várias crianças de uma unica vez. A
criatura parece preferir atacar em silêncio, espreitando à distância,
oculto em florestas cobertas por nevoeiro espesso ou então em ambientes
urbanos escuros como becos, vielas e sob viadutos. Nesses ambientes ele
pode se misturar com a paisagem evitando ser visto claramente por
testemunhas.
Crianças são capazes de perceber a sua presença ainda que adultos falhem
em detectá-lo, exceto pelo acaso, como quando tiram fotografias
ignorando que a criatura está no background observando. Por alguma razão
a criatura sempre esta perto de uma área onde crianças se reúnem:
parquinhos, escolas, jardins, playgrounds... Segundo o mito, crianças
que passam a ser perseguidas pelo Slenderman experimentam pesadelos
recorrentes antes de desaparecer sem deixar vestígios.
A lenda logo se espalhou pela internet e outras peculiaridades foram
somadas a ele. Qualquer pessoa que via o Slenderman, quando criança
passava a ser perseguida pelo resto da vida. Ele surgia em lugares
inesperados, sempre observando ao longe, lentamente levando a pessoa a
loucura. Por fim, quando a vítima estava prestes a perder a razão, o
monstro aparecia para levá-la embora ou matá-la.
Logo, crianças não eram mais as únicas vítimas. Adultos e adolescentes
passaram a ser assombrados pelo misterioso homem sem face. O mito
rapidamente evoluiu e ufólogos se apoderaram dele considerando o
Slenderman como um tipo de forma de vida extraterrestre interessada em
recolher espécimes para algum tipo de experiência biológica.
A entidade também ganhou braços extras que brotavam de seus flancos ou
do tórax como se fossem membros flexíveis semelhantes a tentáculos. "Uma
vez que esses tentáculos agarram sua vítima, a envolvem rapidamente
como uma gigantesca serpente constritora capaz de esmagar cada osso de
seu corpo", diz um fórum. O Slenderman também ganhou poderes
hipnóticos sendo capaz de mesmerizar suas vítimas com um olhar
paralisante por tempo suficiente para que ele pudesse se aproximar e
efetuar a captura da presa escolhida. Em outras fontes, ver o Slenderman
causava uma onda de náusea incontrolável ou fraqueza que deixava a
vítima incapaz de reagir e mesmo tentar escapar.
Há muita discussão sobre as motivações do Slenderman. Para alguns a
criatura é movida por um desejo irracional de matar. Para outros ela
precisa atacar humanos a fim de absorver seus corpos e garantir assim
sua própria sobrevivência. Ele não devoraria suas vítimas, mas as
absorveria inteiramente deixando nada além de poeira através de um
processo de desintegração -- por isso nenhum cadáver jamais foi
encontrado. Para outros, o Slenderman sequestra as suas vítimas e as
carregava consigo para seu lugar de origem, outra realidade, outra
dimensão, outro mundo...
Não demorou para que imagens da criatura começassem a circular pela
internet através de fotografias e desenhos, bem como relatos de ataques e
avistamentos. Logo blogs, páginas e vídeos começaram a pipocar no you-tube
mostrando a diabólica entidade atormentando indivíduos capazes de
perceber a sua presença ameaçadora. Uma coleção de vídeos chamada Marble Hornets
narra a busca de um estudante de cinema que tenta provar que o mito é
verdadeiro a partir da investigação do material de gravação pertencente a
um colega desaparecido (uma vítima da entidade). Há
muitas interpretações sobre o Slenderman e alguns apontam para
arquétipos presentes no folclore mundial. Há algo na lenda que remete à
crença macabra da "figura sombria" espreitando os vivos. Essa crença era
algo comum na Europa Medieval quando os camponeses acreditavam que a
morte visitava os vilarejos observando suas vítimas poucos dias antes
delas serem clamadas por sua foice. No século XVI, um artista chamado Hans Holbein produziu várias obras tendo como tema central a Dança da Morte -- o momento em que a morte conduz as suas vítimas em fila para o além.
A idéia de uma criatura que persegue crianças também não é nada nova. Ao longo dos tempos, lendas como a do Boogeyman
(bicho papão) foram muito difundidas nas mais diferentes culturas,
assumindo inúmeras formas e aspectos. Os Boogeyman sempre foram uma
alusão assustadora para que as crianças não acreditassem em estranhos,
uma forma de "educar" através do medo.
Recentemente lenda urbana e mito começaram a se manifestar no mundo real ou pelo menos é o que algumas pessoas acreditam.
Em Novembro de 2009, um rapaz telefonou para um programa de rádio ao
vivo à respeito de pessoas com problemas psiquiátricos para relatar que
sua namorada sofria alucinações com uma criatura semelhante ao
Slenderman. Esse telefonema deu início a dezenas de outras ligações com
pessoas afirmando ter testemunhado algo semelhante ou conhecer alguém
que via algo parecido.
Uma das pessoas que telefonou foi uma moça chamada "JoAnne" que contou
alguns detalhes sobre sua infância cheia de abusos e negligência até
começar a relatar visões de uma entidade que a apavorava desde os cinco
anos de idade.
"... eu o vejo desde que era uma menina, essa coisa demoníaca. Ele é
como uma sombra muito alta. Não tem rosto, e seus braços são muito
longos. Eu sinto quando ele vai aparecer, posso sentir quando ele está
por perto. Consigo vê-lo no canto dos meus olhos esticando aqueles
longos braços para me tocar, mas quando eu viro ele não está mais lá.
Mas de alguma forma eu sei que um dia eu vou me deparar com ele, e então
ele vai me apanhar... e eu vou morrer".
“JoAnne” afirmou que jamais havia ouvido falar da lenda do Slenderman ou
de Marble Hornets. Antes de terminar a ligação aos prantos, ela disse:
"Eu tenho medo do que pode acontecer se ele me alcançar. Eu fico com
tanto medo a ponto de não conseguir me mover. Às vezes eu penso que
estou enlouquecendo. Tem noites que eu não consigo dormir e qualquer som
faz com que eu dê um salto da cama. Eu estou tão assustada, preciso de
ajuda!"
É claro, à primeira vista essas ligações não parecem mais do que
brincadeiras de mau gosto feitas por pessoas que conheciam a lenda
urbana e que queriam apenas espalhar o boato.
Mas então sobreveio um caso inesperado. Em janeiro de 2009 o serviço da Linha de Apoio aos Suicidas
de Baltimore, Maryland recebeu a ligação de um rapaz que se identificou
como "Mike" dizendo que era perseguido por uma "entidade estranha" ou
"uma sombra alongada" e que pensava em cometer suicídio por não aguentar
mais aquela situação. A ligação foi gravada e após alguns minutos de
conversa Mike desligou o telefone abruptamente. Não
seria nada de mais, exceto que a polícia de Maryland no dia seguinte
encontrou o corpo de um rapaz chamado Michael Horvath que cometeu
suicídio se atirando do alto de uma ponte. Para alguns Horvath seria a
pessoa que ligou para a Linha de Apoio em busca de ajuda. O caso ganhou
certa notoriedade e entrevistas de canais de televisão com parentes e
amigos do suicida apuraram que ele sofria de depressão profunda e tomava
medicamentos para o controle de ansiedade.
Então vem a pergunta: será que a ficção está invadindo a realidade e a
imaginação das pessoas? Será que a Lenda Urbana realmente está afetando a
mente de pessoas sensíveis e naturalmente propensas a acreditar na
existência dela? Ou mais sério ainda, seria possível que essa mesma
lenda de alguma forma estivesse tomando forma a partir do inconsciente
coletivo, como uma espécie de Tulpa?
Algumas pessoas tem pesquisado as raízes dessa Lenda Urbana. Eles
acreditam que seu suposto criador, Victor Surge, teria se inspirado em
algo sobre o qual ele próprio ouviu falar e que o Slenderman não seria
uma criação sua mas algo que já existia muito antes. Para reforçar essa
teoria, apontam para estórias envolvendo a grotesca entidade anteriores a
2009, ano em que ela supostamente foi inventada.
Um conhecido "explorador do sobrenatural" que comanda um programa de
televisão na TV à cabo americana, apresentou um especial sobre o
Slenderman. Em um dos blocos, uma mulher que dizia ter tido encontros
paranormais com a criatura foi entrevistada. A mulher, que preferia não
se identificar pelo nome verdadeiro e ser chamada apenas de "Mary",
disse que tinha experimentado vários encontros com a misteriosa
entidade, uma criatura sombria com a face distorcida e longos braços que
se esticavam. "Mary" contou que via essa criatura desde sua infância
nos anos 90 quando vivia com a família em Ohio.
Após tratamento psicológico acabou reprimindo essas lembranças
esquecendo o que havia acontecido. Mas essas memórias começaram a
retornar quando ela teve uma nova experiência, já vivendo em Los
Angeles. "Mary" contou ter visto o Slenderman em uma garagem rotativa no
centro da cidade, observando-a à distância. Ela disse que a experiência
foi tão traumática que ficou "congelada", sem ação precisando da ajuda
de pessoas que a encontraram inconsciente. Mary buscou ajuda de
especialistas que através de hipnose apuraram que ela tinha várias
lembranças reprimidas da criatura. Desde então ela havia encontrado a
criatura em pelo menos mais três ocasiões.
Mary aceitou ser hipnotizada no programa a fim de contar sua experiência
e sob efeito de transe relatou a traumática experiência descrevendo aos
prantos o horror que sentia diante da diabólica entidade. "Ele não tem rosto! Ah meu Deus, ele não tem rosto! Os braços dele! Eles estão se esticando, vindo para mim, oh, não... Socorro!"
A onda do Slenderman continuou se espalhando sendo explorada pelas redes
e programas de televisão que se esforçavam para encontrar alegadas
testemunhas da ação da criatura.
Um senhor de meia idade chamado Jasper Talbot, morador de Denver contou uma estória que teria ocorrido quando ele era criança pelos idos dos anos 50. Uma estória que o marcou para sempre: "Quando
eu era criança, com 5-6 anos, morava com meus pais em uma casa nos
limites da cidade perto de uma floresta. Tínhamos um depósito de carvão
nos fundos da propriedade em um terreno cercado. Em uma ocasião, meu pai
mandou que eu e minha irmã mais velha buscássemos um saco de carvão. Eu
odiava aquilo, mas fui.
Lembro até hoje que quando nos aproximamos, Buck, nosso pastor
alemão, estava latindo. Encontramos a porta do depósito semi-aberta e
tivemos uma sensação desagradável, como se alguém estivesse nos
observando. Ficamos parados por alguns instantes com medo de nos virar
enquanto Buck rosnava e latia. Minha irmã então me segurou forte pela
mão, apertando com muita força. Sua face estava petrificada, a boca
aberta em um grito que não conseguia sair e os olhos arregalados com
terror inenarrável. Eu olhei na direção em que ela estava voltada e
então vi também! Era horrível, estava nos observando por cima da cerca
-- que media quase dois metros de altura. Mesmo assim, era tão alto que a
cerca só chegava na metade de seu peito. Ele vestia uma espécie de
terno preto, seu rosto era um borrão de sombras onde só era possível
divisar uma silhueta escura. Mas o pior eram os braços, pareciam duas
longas cobras que serpenteavam se esgueirando por cima da cerca, os
dedos tão longos que iam até quase o chão. Ele não disse nada, mas
quando os braços se esticaram ainda mais, consegui gritar e minha irmã
rompeu o transe em que estava.
"Nós corremos para casa sem olhar para traz, corremos até entrar pela
porta aos berros dizendo que o diabo estava atrás de nós. Meu pai foi
até lá fora, ele sabia que seus filhos não eram mentirosos e que
deveriam ter realmente visto alguma coisa que os assustou terrivelmente.
Um estranho talvez. Ele levou com ele a arma e voltou alguns minutos
depois com uma expressão pálida e perturbada. Meu pai sempre foi um
homem sério e rígido que serviu na Coréia e viu algumas coisas realmente
horríveis. Ele mandou que minha mãe ligasse para a polícia e trancasse a
porta e até o momento que a viatura chegou, montou guarda na janela em
silêncio. Meu pai nunca disse o que encontrou e se limitou a dizer que
nosso cachorro havia fugido. Eu sempre soube que alguma coisa o havia
perturbado muito e que nosso cão não iria simplesmente embora. Nós
vivemos naquela casa por mais alguns meses e nos mudamos para uma outra
mais próxima da cidade. Não sei até que ponto a decisão foi motivada
pelo que aconteceu, mas tenho certeza que aquilo teve influência. Quando
eu li à respeito dessa coisa que as pessoas estão falando eu a
reconheci imediatamente. Nunca esqueci o que vi e sei que não imaginei
nada daquilo."
Então o que está acontecendo? Encontros com uma entidade semelhante ao
Slenderman poderiam estar acontecendo há décadas? Será que existe algum
fundo de verdade nas narrativas feitas pelas testemunhas? Haveria uma
presença demoníaca tomando forma para assustar crianças e fazer adultos
desaparecer para sempre?
O Slenderman é uma lenda recente, sabemos como e onde ela surgiu, mas
será que ela deixou de ser uma lenda e se tornou algo mais? Talvez nunca
saibamos ao certo... o mais provável é que nada disso seja verdade, mas
como saber ao certo o que espreita na escuridão?
O que você lerá apartir do parágrafo abaixo é uma creepypasta.
Creepypastas são lendas modernas, normalmente difundidas pela internet
através de fóruns e e-mails, normalmente em forma de relatos. O relato
abaixo é de um amigo do filho de Andy Borowitz, roteirista do seriado.
Boa leitura!
Alguém já ouviu falar do episódio perdido de Fresh Prince (Um Maluco no Pedaço)?
Eu costumava ser um amigo íntimo do filho de Andy Borowitz, e eu ia até
sua casa pelo menos uma vez por semana. Eu era jovem na época e
realmente não sabia sobre Um Maluco no Pedaço, eu estava muito ocupado assistindo desenhos animados e provavelmente não teria entendido de qualquer maneira.
Quando
fiquei mais velho, o filho dele e eu saíamos, talvez uma vez por mês e
raramente nos falavamos. No colegial, eu comecei a assistir a reprises
no Nick@Nite. Era ótimo, e eu não podia acreditar que tinha sido tão
próximo filho do criador todo esse tempo. Eu comecei a vê-lo mais e
nunca perdi uma noite. Uma noite, eu notei que as mães eram atrizes
diferentes, eu estava confuso sobre o porquê eles mudaram abruptamente
as esposas.
No último ano o filho de Andy Borowitz estava na
minha classe, nós tivemos de fazer um trabalho em dupla, então nos
agrupamos e decidimos nos reunir em sua casa em 18:00 para a pesquisa.
Antes de ir para sua casa, cheguei em casa e liguei o meu DVR, eu tinha
alguns episódios de Um Maluco no Pedaço lá e decidi assistir a
um antes de ir à sua casa. Foi um dos mais novos, onde já estava a nova
mãe. Como eu estava olhando, eu percebi que eu poderia muito bem
perguntar ao Andy o porque da mudança.
Eu
fui a casa dele e começamos a trabalhar, mas depois de algumas horas de
pesquisa, fizemos uma pausa. Eu fui para o banheiro e o seu pai estava
na cozinha, então achei que seria o melhor momento para perguntar sobre
isso. - “Oi Sr. Borowitz, como vai você?” - “Oh, eu estou bem. Como está indo a pesquisa?” - “Estamos dando um tempo agora.”
Houve algum silêncio constrangedor e, finalmente, eu deixo escapar o que eu estou querendo dizer a tanto tempo. - “Ei, eu estava assistindo Um Maluco no Pedaço no outro dia… Porque substituiram a mãe por outra?” - “Bem, o contrato da atriz original acabou e ela não queria mais fazer isso, então nós colocamos alguém para substituí-la.”
- “Bem, eu só acho que é confuso para os espectadores. Por que não
ter um divórcio, não poderia ter inventado alguma coisa, ou até mesmo
matá-la?”
Ele se levantou, congelado, como se tivesse visto um fantasma ou um corpo muito danificado. - “O que você sabe?” Ele perguntou. - “O quê?” - “O que você sabe filho da puta?”
Eu olhei fixamente para ele. Tentei me mover, mas estava com muito medo. - “Eu… Eu… Eu não sei o que você está falando, senhor.” - “Mentira. Quem te disse?”
A
esta altura, eu estava realmente com muito medo e estava procurando uma
saída para correr ou alguma coisa que eu poderia usar como arma. - “Honestamente, eu não sei o que você está falando!”
Ele me olhou nos olhos por cerca de dois minutos, eu não pisquei.
- “Venha ao meu escritório.”
Ele
saiu e meu coração batia rapido, eu estava coberto de suor e sentia uma
merda completa. Corri para o banheiro e joguei água no meu rosto,
tentando recuperar a compostura, mas eu estava muito assustado. Eu
lentamente entrei em seu escritório, eu podia ouvir alguns papéis voando
e algo arranhando uma caixa. “Sente-se”, disse-me ele. Eu não queria irritá-lo, então obedeci e sentei-me.
Ele
estava remexendo uma velha caixa marrom, até finalmente encontrar o que
estava procurando: uma fita. A fita tinha uma etiqueta com algo
escrito, mas eu não conseguia ler porque estava suja e desgastada. Ele
jogou ela sobre a mesa e sentou-se, massageando o lado de sua cabeça…
então, ele olhou diretamente para mim. “Em 93, quando Janet
disse que não queria continuar com o show mais longo, ela surgiu com
algumas idéias de como continuar com o show. Havia três ideias:. Ela se
mudar para New Jersey, onde ela conseguiu um emprego de professora em
Princeton, deixando a família para trás em Bel Air. A segunda foi a de
simplesmente encontrar um substituto, como fizeram em outras series. A
terceira idéia… “
Ele fez uma pausa, olhando como se ele
estivesse pronto para vomitar. Seu rosto tornou-se extremamente pálido e
seus olhos pareciam profundamente tristes, ele quase começou a chorar.
- “Desculpe. (Limpa a garganta). A terceira idéia era acabar com o
show e matá-la completamente. Filmamos os três finais para depois
decidirmos qual ficou melhor em uma votação no final.” - “Os dois
primeiros foram escritos e filmados normalmente. Ambos seriam boas
alternativas. No entanto, o terceiro foi o mais difícil. Muitos dos
membros da equipe não participaram da produção. Os que fizeram nunca vão
conseguir esquecer o que vimos, o que nós mesmos fizemos. A atmosfera
estava tensa durante as filmagens e ninguém sorriu para ninguém.
Normalmente, entre os takes, os atores conversam entre si, mas durante
esta sessão todos estavam cabisbaixos, olhando para o chão, até que era
sua hora de subir e atuar. Tudo parecia terrivelmente errado.”
Até
agora, sua voz estava embargada e o lábio superior não conseguia parar
de tremer. Ele me deu a fita e me disse para tirar a porra, e para não
voltar ou ele iria chamar a polícia. Eu rapidamente peguei a fita e
minhas coisas e fui para casa.
Quando cheguei em casa já eram
23:00. Minha família, já estava dormindo, mas haviam deixado um pouco de
comida no microondas para mim. Mas não senti vontade de comer, eu só
queria ver a fita. Fui para o meu quarto e coloquei a fita no meu
DVD+VCR player que ganhei de natal, eram novidade na época. Pausei e
fechei a porta. Quando voltei, me joguei na cama e apertei “play” com o
controle remoto.
Nos primeiros 5 minutos era apenas uma tela
negra. Finalmente, a câmera focaliza e você vê a sala de estar da
mansão, sem qualquer vinheta ou crédito. O Tio Phil estava sentado,
assistindo TV e Carlton estava descendo as escadas. Os dois começaram a
falar sobre os planos para a universidade de Carlton, mas você mal
poderia ouvir o que eles estavam dizendo. O volume aumentava e diminuía
naquela gravação, e não era algo divertido como é normalmente a série;
eu tinha certeza que não era algo engraçado por causa das feições sérias
em seus rostos. Depois
de algum tempo, a família inteira estava na sala de estar, exceto pela
mãe. O telefone toca e o Tio Phil atende. Imediatamente ele começa a
soluçar. Nesse pouco se entende sobre o que eles estavam falando. Tio
Phil foi ao chão, chorando incontrolavelmente e gritando em uma dor
agonizante. Os outros sentaram e seus rostos inexpressivos. A lamentação
continuou por alguns longos segundos até que Carlton pega o telefone e
começa a falar com a pessoa na outra linha.
Ele
diz apenas “sim” e “adeus”. Carlton saiu da cena e você poderia ouvir
alguma coisa em latim seguido de um disparo de uma arma. Tio Phil ainda
soluçava e chorava descontroladamente, mas o elenco olhava para o local
onde Carlton havia saído. Vivian entrou em cena com uma espingarda na
mão, também chorando e murmurando alguma coisa em latim. O elenco
inteiro se dispersou e correu, menos o Tio Phil, que agora parecia ter
convulsões. Vivian apontou a arma para a cabeça dele e atirou. Ela então
foi atrás de Carlton acima das escadas e atirou nas suas costas. Ele
gritou de dor, mas não estava morto. Hillary conseguiu fugir junto com
Will, e correram para perto da casa dos vizinhos.
Eles bateram na
porta, mas não houve resposta. Continuaram batendo e tocando a
campainha com o mesmo resultado. Checaram a maçaneta e abriram a porta,
entrando e olhando ao redor; a casa não tinha energia ou luz. Eles
imediatamente ficaram apavorados e procuraram um telefone. A cena corta
para outra um pouco embaçada, onde Vivian amarra Ashley. Ela está
chorando, mas é abafada por uma mordaça. Vivian então arrasta Carlton e
começa a cantar uma música velha. Ela estava com um estranho e bizarro
sorriso, ao mesmo tempo que lágrimas corriam de seu rosto. Carlton
começou a fazer uma oração, mas Vivian rapidamente apontou a arma e o
mandou parar. Ela virou para Ashley e puxou uma faca, lentamente andou
ao redor, cantando… - “Ashley, querida!” - “Uma garota tão boazinha!” - “Uma garota tão bonitinha!” - “Minha garota favorita!”
Ela
levantou a faca e desceu com tudo para o pescoço de Ashley, mas antes
que a faca a atingisse, a cena ficou preta. Isso foi seguido por alguns
segundos de aplausos e depois gritos. Os gritos ficaram mais altos e
então a cena voltou para Will e Hillary, de volta a mansão, encontrando
corpos mortos no sofá e as paredes e chão manchados de sangue, mas sem
sinal de Vivian. Hillary diz para Will que eles têm que sair, mas ele
diz “Não, eu vou ficar”. Hillary começa a gritar com Will
tentando convencê-lo, mas eventualmente desiste e corre para fora da
casa. Não havia explicação do porquê de terem voltado para casa, tudo
que você via era Hillary correndo desesperadamente. Novamente a cena
fica preta por cerca de 10 segundos.
O
show termina e desta vez os créditos aparecem. No fundo, uma foto de
todos sentados no sofá: Tio Phil com a cabeça estourada, Carlton com uma
enorme ferida no estômago e os órgãos à mostra, Ashley com a pele
arrancada e Will com os membros despedaçados. Vivian estava no meio,
sorrindo sentada coberta em sangue. Depois que os créditos acabaram, a
foto ficou lá por bons 13 segundos.
Eu pulei da cama e apertei
“ejetar”. O VHS retornou, mas a fita ficou atolada dentro. Cortei e
limpei a bagunça, comecei a examinar a fita e percebi que ainda havia
muito filme do lado esquerdo. Com uma enorme dor no coração, joguei tudo
no lixo.
Naquela noite, a figura do fim dos créditos assombraram
meus sonhos, assim como por muitas noites seguintes… Hoje muitas vezes
me pergunto por que eles filmariam aquilo, era bizarro demais para um
seriado de comédia e obviamente não seria aprovado para exibição na TV,
será que fizeram algo tão mórbido por pura diversão? Sadismo? O fato é
que nunca mais consegui rir com uma piada de Um Maluco no Pedaço, jamais vou esquecer o que vi.
O que você lerá a seguir é uma creepypasta, que
são lendas modernas difundidas pela internet, por fóruns, e-mails e
redes sociais. Normalmente podem ser fictícias, sem provas ou fontes
confiáveis, ficando assim apenas como um conto de terror, mas… e se
forem reais? “Red Mist” (Névoa vermelha) é uma fita
contendo um episódio inédito de Bob Esponja, criada por um animador
escocês, agora preso, que queria apresentar a fita como o primeiro
episódio da quarta temporada, apresentando a morte de Lula Molusco. Até
agora houveram dois relatos contando a história a seguir, uma de um
estagiário e a segunda do próprio editor do canal da Paramount que viu o
vídeo. O texto a seguir é a versão do estagiário da Nick, Chaz Agnew, porém com o acréscimo de alguns trechos do segundo relato para melhor descrição do episódio. Boa leitura!
Eu
era um residente nos estúdios da Nickelodeon em 2005, por causa da
minha graduação em animação. Eu não era pago, claro, a maioria dos
residentes não são, mas tive algumas vantagens além do aprendizado. Para
os adultos não é grande coisa, mas a maioria das crianças na época se
matariam por isso, já que trabalhava com editores e animadores, eu
conseguia ver os novos episódios dias antes de serem lançados.
Eles
tinham recentemente feito o filme do Bob Esponja e com isso a
criatividade da equipe teria ficado um pouco esgotada, o que atrasou o
início da quarta temporada. Mas o verdadeiro motivo do atraso foi bem
mais perturbador. Houve um problema com o primeiro episódio da quarta
temporada que atrasou o desenvolvimento por vários meses.
Eu
e dois outros estagiários estavamos na sala de edição, juntamente com
os animadores e editores de som para o corte final. Nós recebemos uma
cópia do que seria o episódio “Medo de Hambúrger de Siri” e nos
juntamos em frente à tela para assistir. Os animadores geralmente
colocavam títulos engraçados, numa espécie de piada interna entre nós,
já que a animação ainda não estava finalizada, nada particularmente
engraçado. Então quando lemos o título “O Suicídio do Lula Molusco”
não pensamos em nada além de que seria uma piada mórbida. Um dos
residentes até riu do título. A música tema tocava normalmente.
A
história começou com o Lula Molusco se preparando para praticar com a
clarineta em sua casa enquanto Bob Esponja e Patrick brincam do lado do
fora. Lula Molusco coloca a boca na clarineta e só consegue tocar
algumas notas antes de ser interrompido por alguém batendo em sua porta.
Ele desce as escadas e abre a porta, encontrando um vendedor ambulante.
O
vendedor, um peixe escocês gigante, pergunta se ele poderia ter um
momento com Lula Molusco. Mas este diz que não está interessado e bate a
porta na cara do vendedor, andando de volta para seu quarto. O vendedor
bate à porta mais uma vez, e Lula Molusco abre a porta irritado. O
vendedor, parecendo bem triste, diz à Lula Molusco que “a névoa vermelha está vindo” e vai embora, deixando um Lula Molusco confuso para trás. Ele volta para seu quarto e continua a praticar com a clarineta.
Depois
de tocar algumas notas bem erradas, Bob Esponja e Patrick começam a rir
do lado de fora, interrompendo Lula Molusco mais uma vez. Ele olha pela
janela e grita com os dois, dizendo que ele precisa praticar para um
concerto que teria. Bob Esponja e Patrick se desculpam com lágrimas nos
olhos e vão para suas casas. Lula Molusco, incerto de si mesmo, volta a
praticar com sua clarineta mais uma vez, agora sem ser interrompido.
A
cena então vai se “apagando” em vermelho e permanece assim por doze
segundos. Talvez por causa de um erro, a mesma cena repete mais uma vez,
o que provavelmente deve ser comum em edições básicas de animação.
Entretanto, dessa vez, os olhos dos personagens foram substituídos por
novos, mais realísticos e com pupilas vermelhas. Não há mais áudio nessa
cena, tirando alguns “cliques” ocasionais.
Depois da repetição
da cena anterior, uma nova começa, com os mesmos olhos vermelhos nos
personagens. Agora todos estão no teatro, onde Lula Molusco está tocando
sua clarineta. Os quadros da animação “pulam” a cada quatro segundos,
mas o som permanece sincronizado. Depois de uma apresentação ruim da
música que ele mesmo intitulou “Red Mist”, Bob Esponja e Patrick são vistos na platéia vaiando Lula Molusco.
Neste
ponto que as coisas começaram a ficar estranhas. Durante o show, alguns
quadros se repetem, mas o som não (neste ponto é o som sincronizado com
a animação então sim, não é comum), mas quando ele pára de tocar, o som
termina como se o show nunca tivesse acontecido. Há um rápido murmúrio e
o público começa a vaiá-lo. Não é vaiar o Lula Molusco que é incomum no
show, mas você poderia muito bem sentir o desespero dele. Daí mostra
Lula Molusco em full frame, que olha visivelmente com medo.
A
cena muda para a multidão, com Bob Esponja no centro da tela, que
também está vaiando. No entanto, essa não é a coisa mais estranha. O que
é estranho é que todos tinham os olhos hiper realistas. Muito
detalhado. Claro que não eram olhos de pessoas reais, mas algo um pouco
mais real que CG. Alguns de nós nos olhamos durante a cena, obviamente
confusos. A cena muda para o Lula Molusco, sentado na beira de sua cama,
olhando muito desamparado. O ponto de vista de sua janela vigia é de um
céu noturno por isso não é muito tempo após o concerto. A parte
preocupante é que neste ponto não há som. Literalmente, sem som. Nem
mesmo o feedback dos alto-falantes na sala. É como se os altofalantes
fossem desligados, embora o seu estado lhes mostrou funcionando
perfeitamente. Ele apenas ficou lá, piscando, neste silêncio por cerca
de 30 segundos, então ele começou a soluçar baixinho.
Ele colocou
as mãos (os tentáculos) sobre os olhos e chorou em silêncio por quase
um minuto, ao mesmo tempo em que um som no fundo começa a crescer muito
lentamente a partir do nada para quase inaudível. Soou como uma leve
brisa por uma floresta. A tela começa muito lentamente a aumentar o zoom
em seu rosto. Seu choro fica mais alto, mais cheio de mágoa e raiva. A
tela começa com algumas distorções, como uma TV com sinal ruim e logo
volta ao normal. O som fica mais alto e lentamente, mais grave, como se
uma tempestade estivesse se formando em algum lugar.
A parte
assustadora é o som e os soluços de Lula Molusco, parecia real, como se o
som não viesse dos alto-falantes ou se os alto-falantes fossem apenas
buracos e o som estivesse vindo do outro lado. Por baixo do som do vento
e soluçar, muito fraco, ouvia-se algo que parecia rir. Após cerca de 30
segundos neste clima, a tela ficou borrada e se contorceu violentamente
e algo brilhou sobre a tela, como se um único quadro fosse substituído.
O animador principal pausou e voltou quadro a quadro. O que vimos era
horrível. Era a foto de uma criança morta. Ele não tinha mais do que 6
anos. O rosto estava desfigurado e ensanguentado, um olho arrancado e o
estômago aberto com as entranhas caíndo ao seu lado. Ele estava deitado
em uma espécie de pavimento, provavelmente uma estrada. A parte mais
assustadora era a sombra do fotógrafo. Não havia fita de isolamento, nem
marcadores de evidência, e o ângulo era totalmente diferente daqueles
de uma foto policial. Parecia que o fotógrafo era a pessoa responsável
pela morte da criança.
Depois que essa foto aparece, a cena volta
para Lula Molusco soluçando, muito mais alto do que antes, e o que
parece ser sangue escorre de seus olhos ao invés de lágrimas. O riso,
que lembra o riso do vendedor no início do episódio, pode ser ouvido
ainda. O som de vento na floresta também pode ser ouvido em som alto,
com o som de galhos sendo quebrados e de crianças gritando. Depois de
vinte segundos, outro quadro aparece, agora com uma menina de mais ou
menos oito anos morta, caída de barriga pra baixo em uma poça de sangue,
aparentemente na mesma floresta da foto do menino. Suas costas estão
abertas e suas entranhas empilhadas sobre ela. Novamente o corpo estava
na rua, e a sombra do fotógrafo era visível, muito similar no tamanho e
forma vistos na primeira foto. Eu me segurei para não vomitar, e outra
residente, a única mulher da sala, saiu correndo.
O episódio
continuou, Lula Molusco ficou em silêncio, assim como todo o som, como
era quando começou essa cena. Ele colocou seus tentáculos para baixo e
seus olhos estavam agora feito em hiper realismo como os outros estavam
no começo deste episódio.
Eles estavam sangrando, vermelhos e
pulsantes. Ele só olhou para a tela, como se estivesse assistindo ao
telespectador. Após cerca de 10 segundos, ele começou a chorar, desta
vez não cobrindo seus olhos. O som era penetrante e forte, aos poucos o
som de seus soluços foi novamente misturado com gritos de crianças. O
som do vento voltou, assim como a risada ao fundo, dessa vez a próxima
foto que aparecera durou por cinco quadros.
O animador conseguiu
parar a cena no quarto quadro. Dessa vez a foto era de um garoto, da
mesma idade da primeira criança, mas dessa vez a cena era diferente: as
entranhas estavam sendo puxadas para fora de um corte no estômago por
uma mão grande.
O animador continuou. Era difícil de acreditar,
mas a foto seguinte era a mesma, mas havia algo de diferente nela, algo
que não conseguíamos perceber exatamente. O animador voltou para o
primeiro quadro e os acelerou. Eu vomitei no chão e os editores de
animação e som ficaram mortificados com o que viram. Os cinco quadros,
quando acelerados juntos, pareciam quadros de um vídeo. Podíamos ver a
mão lentamente erguer as tripas da criança, vimos os olhos dela
focarem-se em seu assassino, nós até vimos, em dois frames, a criança
piscar.
O diretor de edição de som nos mandou parar, ele tinha
que ligar para o criador da série e mandá-lo ver aquilo. Mr. Hillenburg
chegou depois de 15 minutos. Ele estava confuso com o porquê de ter sido
chamado ali, o editor continuou o episódio.
Após aqueles quadros
terem passado, toda a gritaria e todo som parara novamente. Lula
Molusco estava apenas encarando o espectador, seu rosto estava na tela
toda. A cena afastou-se e aquela voz profunda disse “FAÇA”. A câmera
rapidamente se afasta para revelar que Lula Molusco está segurando uma
arma. Lula Molusco ergue o cano da arma para sua boca e atira. Sangue
espirra de sua cabeça e a tela corta para estática (o famoso “chiado”).
Os
últimos cinco segundos do episódio mostrava seu corpo na cama, um olho
pendurava-se para fora do que restava de sua cabeça, encarando o nada.
Então o episódio acabou. Mr. Hillenburg obviamente ficou furioso com
aquilo. Ele imediatamente quis saber o que diabos estava acontecendo.
Muitas pessoas já haviam deixado a sala àquela altura, então apenas
alguns de nós assistimos ao episódio novamente. Ver o episódio mais uma
vez apenas colaborou para fixar mais ainda tudo na minha mente e me
causar pesadelos terríveis. Me arrependo de ter ficado.
Como
resultado deste incidente, três animadores (Barry O’Neill, Grant
Kirkland Jr. e Alyssa Simpson) foram mandados para o hospital, um editor
se aposentou (Fernando de la Peña) e um residente (Jackie McMullen)
cometeu suicídio. A fita foi enviada para a polícia, que determinou que a
animação havia sido criada por Andrew Skinner, um animador escocês. Ele
foi acusado por nove assassinatos, incluindo o das duas crianças que
aparecem na fita.
Uma cópia da fita foi feita (antes da polícia confiscar a original) por Chaz Agnew.
Agnew fez várias tentativas de distribuir as cópias da fita de Skinner e
espera poder lançá-las em site de leilão online em breve.
O
vídeo abaixo mostra um trecho de 49 segundos do vídeo original, a
penúltima cena do episódio. Foi o primeiro trecho liberado por Agnew,
após isso alguns fãs fizeram uma montagem, um “remake” caseiro do
episódio.
Uma ilustração de Víðarr apunhalando Fenris enquanto segurava suas mandíbulas. (1908) por W. G. Collingwood, inspirado pelo Gosforth Cross.
Fenrir é mencionado em três estrofes do poema Völuspá, e em duas estrofes do poema Vafþrúðnismál. Na estrofe 40 do poema Völuspá, uma völva divulga para Odin que, no leste, uma velha mulher sentou na floresta Járnviðr, e pariu lá a ninhada de Fenris. "Virá um, em meio de todos eles, um apanhador da lua em pele de troll." Mais à frente no poema, a völva prediz que Odin seria consumido por Fenris no Ragnarok:
Então é completo
o pesar de Hlín,
quando Óðinn vai
à lutar com o lobo,
e o matador de Beli,
resplandecer contra Surtr.
Então deverá,
o amigo de Frigg cair.
Na strofe que segue, a völva descreve que "uma criança alta da Prógenie Triunfante" de Odin (o filho de Odin, Vidar) virá então para "lutar com a besta da carnificina," e que com suas mãos, ele enfincará uma espada no filho de "Hveðrungr," vingando a morte de seu pai.
Nas primeiras duas estrofes mencionando Fenrir em Vafþrúðnismál, Odin pôsa uma questão à sábia jötunn Vafþrúðnir:
"Muito eu tenho viajado, muito eu tenho tentado,
muito eu tenho testado os Poderes;
de onde um sol tem entrado no céu amaciado
quando Fenris assaltará este aqui?"
Na estrofe que se segue, Vafþrúðnir responde que Sól (aqui referido como Álfröðull,
referindo-se ao Sol),carregará uma filha antes que Fenrir a ataque, e
que essa filha continuará os caminhos de sua falecida mãe pelos céus.
Fenris, Fenrir, ou ainda Fenrisulfr, é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Filho de Loki (filho de criação de Odin) com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand (a serpente de Midgard) e Hel (a Morte).
Acorrentado pelos deuses até o advento do Ragnarok (O Destino Final dos Deuses), Fenrir se solta e causa grande devastação, antes de devorar o próprio Odin (O Supremo deus Guerreiro), sendo morto, posteriormente, pelo filho do grande deus, Vidar, que enfiará uma faca em seu coração (ou rasgará seus peitos até o maxilar, de acordo com um diferente autor).
A fonte mais importante de informação sobre Fenrir aparece na seção de Gylfaginning no édico de Snorri Sturluson, embora haja outros, freqüentemente contraditórios. Por exemplo, em Lokasenna, Loki ameaça Thor com a destruição por Fenrir durante o Ragnarök, uma vez que Fenrir pode destruir Odin.
Fenrir tem dois filhos, Hati ("Odioso") e Skoll. Os dois filhos perseguem os cavalos Árvakr e Alsviðr, que conduzem a carruagem que contém o sol. Hati também persegue Mani, a lua. Deve-se notar que Skoll, em determinadas circunstâncias, é usado como um heiti (palavra que descreve uma espécie de kenning, frase poética que é utilizada substituíndo o nome usual de um personagem ou de uma coisa) referenciando, indiretamente, ao pai (Fenrir) e não ao filho (esta ambigüidade também existe no outro sentido. Por exemplo, no poema épico Vafthruthnismal, existe uma confusão na estrofe 46, onde a Fenrir é dado os atributos do perseguidor do sol, o que na verdade seria seu filho Skoll).
De acordo com Eddas, Fenrir arranca fora a mão de Týr
A partir da "A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil",(Völuspá) e de sua luta com Vafthruthnir (também relatado no Vafthruthnismal ), Odin percebe que as crianças de Loki e de Angrboda trariam problemas aos deuses. Logo, o poderoso deus traz a sua presença o lobo Fenrir, junto com seu irmão Jormungand e sua irmã, Hela. Após lançar Jörmungandr nas profundezas do mar e enviar Hel para baixo, na terra dos mortos (Niflheim), Odin mandou que o lobo fosse levado pelos Æsir.
No entanto, somente o deus Týr era audaz o bastante para alimentar o monstro crescente. Os deuses temiam pela força crescente do lobo e pelas profecias de que o lobo seria sua destruição. Duas vezes, Fenrir concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam. A primeira corrente, feita do ferro, foi chamada Loeðingr. A segunda, também de ferro, mas duas vezes mais forte, foi chamada Drómi. Finalmente, Odin pediu ajuda aos anões, e eles fizeram um grilhão chamado Gleipnir, era macio como a seda e foi feito com ingredientes muito especiais.
Os deuses então, levaram Fenris-lobo para uma ilha deserta e o desafiaram a quebrar Gleipnir. Percebendo a armadilha, o lobo concorda, mas com a condição de que um dos deuses pusesse a mão em sua boca, como sinal de "boa fé".
Assim, o bravo Tyr enfiou a mão direita entre as mandibulas do terrível monstro.
Eles amarraram o lobo com os grilhões macios, mas, dessa vez, quanto mais Fenris-lobo puxava, mais Gleipnir apertava-se em seu pescoço. Furioso, ele fechou vigorosamente suas enormes mandíbulas e decepou a mão do deus.
Tyr ainda teve a oportunidade de se vingar colocando uma espada na boca do lobo para que ele não fizesse tanto barulho.
Mesmo sabendo que chegaria um dia em que Fenrir se libertaria e traria morte e destruição a todos eles, os deuses não o mataram. "O que tem de ser, será", disseram.
A Cocatriz ou Cocatrice é um ser fantástico que, na maioria de suas descrições tem um corpo de um réptil alado com pernas e crista de galo e uma cobra na cauda.
Em umas versões, é dito que a cocatrice possui várias formas, sendo ou um réptil alado ou uma quimera completa.
Desde a Grécia Antiga, o animal entrava na categoria de seres fantásticos conhecidos como basilisco, e esse se tornou a imagem da fera, uma cobra gigante com uma coroa e uma pluma, porém, na Idade Média, o basilisco possuía duas retratações, a de serpente e a de uma criatura metade galinha, metade réptil. Daí, a segunda imagem se tornou um monstro distinto, o cocatrice.
Para a heráldica, é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo.
Nasce de um ovo de galinha chocado por um sapo como seu parente, o basilisco. Possui a habilidade de transformar em pedra aquele que fixa seu olhar ao dele.
Manticora é uma criatura mitológica, semelhante às quimeras, com cabeça de homem - por vezes com chifres, três afiadas fileiras de dentes de ferro e com voz trovejante - e corpo de leão (geralmente, com pêlo ruivo) e cauda de escorpião ou de dragão com a qual pode disparar espinhos venenosos. Em algumas descrições, aparece com asas, variando as descrições, no que diz respeito às suas dimensões: desde o tamanho de leão até ao de cavalo.
Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago, o termo que a identifica tem também origem na língua persa: de martiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora. A figura passou a ser referida na Europa através dos relatos de Ctésias, de Cnidos, um médico grego da corte do Rei Artaxerxes II, no século IV a.C., nas suas notas sobre a Índia ("Indika"). Esta obra, muito utilizada pelos escritores gregos de História Natural não sobreviveu até à actualidade. Plínio, o Velho incluiu-a na sua História Natural. Mais tarde, o escritor grego Flávio Filóstrato mencionou-a na sua obra Vida de Apolônio de Tiana (livro III, capitulo XLV).
Até hoje, muitas histórias de pessoas desaparecidas na Índia são ligadas as Manticoras, mas que hoje sabemos que, na verdade, os responsáveis pelos desaparecimentos eram os tigres.