CLAIRVIUS NARCISSE - O ZUMBI


Conheça a incrível história do camponês haitiano Clairvius Narcisse, que alega ter sido transformado em um morto-vivo por um feiticeiro vodu.
Antes de começar a história, gostaria de dizer que esse texto é da revista mundo estranho ( ME ) sobre zumbis. E também que o blog ta meio esquisito como vocês podem perceber. Sim! É falta de templates! E até achar algo melhor, esse vai ser o nosso. Ah! Gostaria de agradecer também as 1.000 visitas que consegui graças a todos vocês, isso tudo em apenas 2 meses de blog. Muito obrigado! Vamos ao texto!

A Morte:
Febre, fortes dores no corpo e mal-estar. Esses eram os sintomas de Clairvius Narcisse ao ser internado no Hospital Albert Schweitzer, em Deschapelles, Haiti, em 30 de abril de 1962. Três dias depois, seu estado se agravou e ele morreu. Dois médicos o declararam morto, na presença da sua irmã, Angéline.

O Pós-Morte:
Clairvius diz que se lembrava do sofrimento da irmã no momento de sua suposta morte e da hora em que os médicos colocaram um lençol sobre seu rosto. Ele afirma que a sensação era como se flutuasse sobre o próprio corpo.

O Sepultamento:
Sob comoção dos familiares, o corpo foi enviado ao necrotério e o enterro aconteceu no dia seguinte, no pequeno cemitério da cidade. Após dez dias, o túmulo recebeu uma laje.

O Renascimento:
Clairvius diz que, após o enterro foi retirado do caxão por um boko, ou feiticeiro vodu, e levado para trabalhar como escravo numa plantação de açúcar nos arredores de Cap-Haïtien, no norte do país.
A Escravidão:
No cativeiro, ele recebia uma ração contendo a planta alucinógena DaturaStramonium ( conhecida como pepino de zumbi), que causa perda de memória. Mentalmente confuso e amedrontado, Clairvius queria voltar ao seu povoado, mas achava que só estaria livre da maldição após a morte do seu amo.

O Retorno:
Em 1980, quando o feiticeiro bateu as botas, ele finalmente se encheu de coragem e fugiu. Procurou Angéline e contou toda a sua história, mas ela não acreditou. O caso rapidamente ganhou as machetes do jornal e foi noticiado pela rede inglesa BBC.

A Repercussão:
A história chamou a atenção de Lamarque Douyon, estudioso do vodu e diretor do centro de psiquiatria e neurologia da capital, Porto Príncipe. Ele decidiu comprovar se o relato de Clairvius era mesmo verdadeiro.

A Comprovação:
Com a família, Douyon preparou um questionário cujas respostas só o próprio Clairvius saberia. Ele acertou todas, encerrando as dúvidas. Mas a família ainda o rejeitou. O coitado passou a trabalhar na clínica com o Douyon e, depois, numa missão batista.

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